O Maximalismo traduz o desejo que inspira as pessoas a criarem novas composições, inesperadas e fantásticas, graças ao empoderamento interior que dá liberdade à criatividade e à expressão, permitindo com isso que cada um ouse da forma que melhor lhe convém, misturando o tradicional com o moderno, o refinado com o simples, e assim criando uma abordagem “mais é mais”.
A necessidade de personalizar ambientes é um ponto que auxilia no crescente gosto pelo Maximalismo. O grande conceito desse estilo é contar histórias através do design, a fim de maximizar as experiências. O que vale, mesmo, é o significado de cada item presente no ambiente.
Esse estilo permite praticamente tudo: misturas, extravagâncias e até mesmo “descombinações”.
André Menin
O Maximalismo não se restringe apenas ao número de misturas utilizadas, mas também à quantidade de itens. É possível, assim, criar um ambiente monocromático e, ao mesmo tempo, maximalista. Claro que as misturas de cores e estampas dão personalidade a esse estilo, mas quem gosta de tons mais neutros pode utilizar o Maximalismo também.
Muito exuberante, é o oposto do tão aclamado minimalismo, e não devemos tirar essa característica dele. Cores como vermelho, laranja e amarelo são geralmente utilizadas; itens grandes, coloridos e com estampas diferenciadas também são bem-vindos.
Padrões
– Padrões já conhecidos ganham um outro nível, criando uma festa visual de cor e textura. Formas geométricas são selecionadas e ganham um peso maior, oferecendo uma sobrecarga de sensações;
– Florais também têm sua vez, tanto em paredes quanto em pisos. Plantas em vasos ou em buquês transformam o ambiente, criando uma “bagunça organizada”;
– A criatividade e a auto expressão geram paredes e pisos que apresentam formas livres e composições artísticas através de uma paleta de cores forte.
Design teatral
– Os consumidores querem cada vez mais adicionar toques pessoais e artísticos em suas casas, em todos os níveis do mercado. Soluções temporárias que podem ser facilmente alteradas são ideais, como tintas e tapetes;
– Traços de pincel aparecem em paredes e pisos, adicionando um toque criativo aos espaços. Azulejos e superfícies geram toques brilhantes que podem ser livremente compostos em padrões;
– O foco expressivo do maximalismo atualiza estilos mais industriais com injeções de cores vibrantes. O concreto é interrompidos pela geometria dos azulejos e tijolos, brincando com cores em diversas combinações, que são especialmente relevante para o contraste dos espaços.
Free Style
– O free style proporciona interiores cobertos do chão ao teto em superfícies glamourosas. Glitter pode ser misturado em rejuntes ou concretos, resultando em surpreendentes efeitos;
– Mais continua sendo mais, e torna-se divertido também. A mistura de elementos como cortinas, tapetes, almofadas e papéis de parede finaliza a estética recheada dos projetos;
– Formas exploram desiguais contornos projetados, para um eclético resultado visual.
O exagero pode facilmente ser considerado cafona, mas com equilíbrio é possível juntar referências do maximalismo com o minimalismo e fazer um ambiente extremamente aconchegante, focando na história de cada elemento.
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